Mulheres preferem o cheiro de axilas masculinas raspadas
Em uma batalha entre natureza e a cultura, a cultura ganhou por um fio de cabelo ou pela falta dele.
Um grupo de cientistas na República Checa, em um novo estudo, testou o olfato feminino em homens com a axila raspa e peludas. Eles coletaram amostras de odor de cada um dos homens e passaram debaixo do nariz de um grupo de mulheres.
A preferência foi pelos homens de axila raspada, mas foi por pouco. "Por mim, o efeito de barbear não é tão eficiente", afirma o pesquisador Jan Havlicek, um antropólogo da Universidade Charles, em Praga, especialista em olfato na atração humana.
Participantes do sexo feminino do estudo acham o cheiro da axila raspada mais agradável do que as de seis a dez semanas de pelos, mas não conseguiram distinguir o cheiro das axilas que tinha uma semana de crescimento e aquelas que tinham de seis a dez semanas de crescimento. "Esta é uma surpresa, porque quando você olha para axilas depois de uma semana, é apenas dois milímetros de comprimento, de modo que foi um resultado inesperado", disse Havlicek.
Os cientistas pensam que o pelo da axila humana - mais do que quaisquer outros primatas - evoluiu para reter produtos químicos que são produzidos pelas glândulas das axilas, de modo a intensificar o odor do corpo e aumentar a chances de conquista.
Portanto, o resultado é contraditório por que as mulheres preferem o cheiro menos intenso nas axilas. "O resultado é mais relacionado ao apelo visual de axilas raspada e barba por fazer”. O pesquisador observou que os resultados provavelmente têm a ver com questões culturais temporais. "Há 30 anos, em uma cultura onde barbear não é usual, você pode esperar resultados diferentes.”.
Por outro lado, há uma pressão cultural muito mais forte sobre as mulheres a rasparem as axilas do que há sobre os homens. "Nós definitivamente queremos fazer o estudo ao contrário, mas não há muitas senhoras que poderiam estar dispostos a raspar somente uma das axilas durante dois meses. Com os homens foi mais fácil encontrar participantes”, concluiu Havlicek.
Fonte: Jornal Ciência
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