Nossa! Jogador mantém Super Famicon ligado por 20 anos para não perder save

A Final, como definir um jogador hardcore? É o cara que treina horas à fio por dia para ser o melhor do mundo em um jogo online? A pessoa insana que termina Dark Souls e Dark Souls 2 com uma guitarra de Rock Band? Bem, aparentemente temos mais um candidato a definir o termo, desta vez, vindo diretamente do Japão. Respondendo pelo apelido de Wanikun, o rapaz afirma que tem mantido seu Super Famicon – o SNES japonês – ligado por nada menos que duas décadas só para não perder seu precioso save de Umihara Kawase.

Fanático pela série de games de plataforma da TNN – originada no sistema 16 bits da Big N –, o gamer contou toda a história envolvendo o título e o console em seu perfil no Twitter. Os veteranos entre os leitores devem se lembrar que muitas das fitas do Super Nintendo usavam uma combinação de memórias do tipo SRAM (Static RAM) e baterias de íon-lítio para guardar seu progresso na jogatina. Porém, bastava que o cartucho ficasse desligado um tempo para que a carga se esvaísse e a brincadeira tivesse um final bem infeliz.

Assim, o japonês preferiu pecar pelo excesso e manteve o equipamento ligado quase que sem pausas para garantir que os dados do seu save continuassem intactos e eternos. Em uma de suas mensagens na rede social, o fã de Umihara Kawase admite que a estratégia acabou fazendo com que o video game passasse mais de 180 mil horas ligado na tomada. Se os pais já costumam olhar feio quando você deixa o console ligado enquanto vai comer ou dá uma passada no banheiro, consegue imaginar o tamanho da bronca por mantê-lo ativo por 20 anos?

Em outros tweets, o jogador diz que não se lembra de ter ocorrido nenhum blecaute desde que ele decidiu manter o Super Famicon constantemente na tomada, mas afirma que precisou desligar o aparelho pelo menos uma vez durante esse tempo. O caso aconteceu quando Wanikun precisou mudar de casa e foi obrigado a desplugar o item. Felizmente, ele conseguiu ligar tudo em seu novo lar antes que a bateria se esgotasse. Para “variar” a diversão, o japonês também comprou a versão PS Vita do game. E aí, dá para chamar ele de hardcore ou não?

FONTE(S): Siliconera/Chris Priestman
IMAGENS:Twitter/UMIHARAKawase Games Done Quick

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