Lançada na Bienal do Livro, que acontece no Rio até dia 11 de setembro, a nova edição escolar do dicionário “Aurélio” tem como novidade a inclusão da palavras que andam na boca do povo, como 'periguete', 'ricardão, 'sex shop' e 'balada'. Pela primeira vez elas vão poder ser encontradas num dicionário.
Um dos termos mais curiosos que entraram nessa nova edição foi o termo 'periguete', muito utilizada na Bahia e que ganhou o Brasil, mas que teve origem na periferia de Salvador. A expressão 'periguete', que é mais usada na versão 'piriguete', é fruto da junção das palavras "perigosa" e "girl" (garota em inglês). Como a pronúncia ficaria um pouco estranha, passou a utilizar o guete e estava feita a adaptação.
De acordo com o "Aurélio", 'periguete' significa “moça ou mulher que, não tendo namorado, demonstra interesse por qualquer um”. Mas, a depender da visão de cada pessoa, a expressão pode ter vários significados.
Na visão machista: Piriguete é aquela mulher gostosa, que usa short curto, marquinha de sol à mostra. Está em toda festa de pagode e de preferência de camisa colorida. Ela é o tipo de mulher que você só leva ao cinema se for na saideira, na última sessão pra ninguém ver, ou pra almoçar em algum local, onde tem chance zero de encontrar qualquer conhecido.
Na Visão feminina: Piriguete é aquela vadia que usa calça da Gang, é loira oxigenada, tem peitões e, definitivamente, olha pro seu namorado! Ela usa salto de acrílico, tem bolsa da Louis Vuitton falsificada, geralmente comprada na Av. 7, e compra roupa na Barroquinha. Para completar, faz mais de mês que ela não pinta o cabelo e a raiz já tá preta!
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