A seção mexicana da organização não-governental Greenpeace lançou em seu
site uma cartilha para fazer a vida sexual daqueles que estão
preocupados com o meio ambinete muito mais ecológica.
Lançada no
início de agosto, a página é uma das mais acessadas do site da
organização e trata as dicas para o sexo ecológico com bom humor.
"Cuidar da terra nunca foi tão erótico", diz o texto.
Na forma de um decálogo, as dicas dão conta de variadas preferências sexuais, das mais tradicionais às mais ousadas.
O
primeiro mandamento do sexo ecológico orienta os amantes a apagar as
luzes como uma forma de economizar energia. "É possível começar uma
revolução energética da sua cama", diz o texto.
Escravo da paixão
Os alimentos afrodisícos são abordados no segundo mandamento do
decálogo.
A ONG orienta que os amantes utilizem frutas como o guaraná, cerejas e
framboesas com procedência orgânica e livres de pesticidas. Ostras,
mariscos e camarões também não são recomendados.
"A pesca destes animais está destruindo os oceanos em um âmbito nunca
visto", afirma o Greenpeace mexicano.
O uso de lubrificantes
íntimos é abordado no quinto mandamento, que indica o produtos à base de
água, nunca de petróleo, como a vaselina. O texto destaca também que a
saliva ainda é muito útil para resolver o assunto.
"Grandes empresas petrolíferas estão destruindo o planeta. Não permita
que se metam debaixo de seus lençóis", diz a ONG, que completa: "Seja um
escravo da paixão, não do pretróleo".
Cama e água
A procedência da madeira com que é feita a cama e até instrumentos
usados em relações sado-masoquistas também deve ser levada em
consideração pelos ecologistas na hora do amor.
A organização recomenda que estes materiais devem possuir certificados
ambientais que garantam que venham de processos de extração sustentável
de madeira.
A economia de água também deve ser observada, segundo
o Greenpeace, que recomenda banhos em conjunto para evitar o
desperdício do recurso.
O último mandamento do décalogo do sexo
ecológico ressuscita o velho lema dos hippies dos anos 1960: "Faça amor,
não faça guerra".
Fonte: BBC Brasil
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